A Câmara Municipal de São Paulo aprovou a instalação da CPI dos Pancadões, após duas semanas de manobras e articulações polĂticas intensas. A base do governo municipal conseguiu aprovar CPIs consideradas mais favorĂĄveis ao Executivo, incluindo a dos Pancadões e a das Ăris.
Em resposta, a oposição se recusou a indicar seus representantes, em um gesto de protesto contra o que consideram manobras da base governista. A estratĂ©gia da oposição visava paralisar os trabalhos da comissão, mas a situação encontrou uma maneira de seguir adiante.
Diante do impasse, Ricardo Teixeira, presidente da Câmara, tomou a decisão de nomear diretamente os vereadores Luna Zarattini (PT) e Toninho Vespoli (PSOL) por meio de ofĂcio. Essa medida visou destravar o processo e garantir o andamento das investigações, mesmo sem a formalização das indicações pelos respectivos partidos.
A decisão de Teixeira de nomear os vereadores sem a indicação formal dos partidos gerou controvĂ©rsia e intensificou as crĂticas da oposição, que acusou a base governista de atropelar o regimento interno da Câmara e de desrespeitar o direito das minorias.
Apesar das crĂticas e da resistĂȘncia da oposição, a CPI dos Pancadões agora seguirĂĄ adiante, marcando o inĂcio das investigações sobre a realização de pancadões na cidade de São Paulo. A expectativa Ă© que a comissão convoque depoimentos, analise documentos e realize diligĂȘncias para apurar possĂveis irregularidades e responsabilidades.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA