Tragédia em Limeira: Procurador jurídico mata esposa e filho de dois meses antes de tirar a própria vida

LIMEIRA (SP) – Uma tragédia chocante abalou o município de Limeira nesta sexta-feira (06). Um procurador jurídico, identificado como Rafael Horta, de 40 anos, matou brutalmente a esposa, Cristiane Laurito, de 38 anos, e o próprio filho, um bebê de apenas dois meses. Em seguida, ele tirou a própria vida. O caso aconteceu no bairro Parque Roland e está sendo investigado pela Polícia Civil.

O crime bárbaro ocorreu no interior da residência da família, onde viviam há cerca de quatro anos. Segundo o Boletim de Ocorrência, os corpos foram encontrados em um dos quartos da casa. Próximo às vítimas, os policiais localizaram a arma que teria sido usada no duplo homicídio seguido de suicídio.

A tragédia foi descoberta pelo pai de Rafael, que costumava visitar a casa diariamente. Ao entrar no imóvel, deparou-se com a cena de horror e acionou imediatamente a Polícia Militar. Ainda segundo o boletim, duas mulheres estiveram na casa naquela manhã — uma diarista e outra responsável por levar o cachorro da família para banho — e relataram que não perceberam nenhum indício de anormalidade.

Cristiane Laurito era servidora pública concursada da Câmara Municipal de Campinas desde 2014. Atualmente, exercia o cargo de Coordenadora de Execução Orçamentária e Financeira. A Câmara lamentou profundamente sua morte em nota oficial, destacando sua dedicação e profissionalismo.

A Prefeitura de Limeira também se manifestou, classificando o episódio como uma "tragédia devastadora" e prestando solidariedade às famílias envolvidas. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial da cidade, e a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) segue à frente da apuração.

O delegado João Vasconcelos, que esteve no local, afirmou que ainda é cedo para apontar a motivação do crime, mas confirmou que não havia registros prévios de violência doméstica ou desentendimentos graves. A perícia técnica foi acionada e vai tentar esclarecer a dinâmica dos assassinatos.

O caso provocou comoção na cidade e levanta, mais uma vez, alertas sobre saúde mental, violência doméstica e os sinais silenciosos de tragédias anunciadas.